A Carteira Nacional de Identidade, substituta do antigo RG, tem se mostrado mais segura do que outros documentos contra fraudes de natureza financeira.
São mais de 33 milhões de brasileiros com a CIN – Carteira de Identidade Nacional – em mãos. São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro são os estados que mais emitiram o novo documento desde 2022.
Mas o destaque vai para Novo Santo Antônio, no Piauí, que se tornou a primeira cidade do país com 100% da população com a CIN.
Obter a primeira via do documento, que substitui o RG, é bem simples e de graça.
“É imprescindível a apresentação da certidão de nascimento ou casamento. A fotografia é tirada na hora, a coleta digital é feita aqui no momento do atendimento”, diz Marina Andrade, diretora de gestão das unidades de atendimento integrado.
O advogaod Daividson Gomes Gonçalves tirou a dele em um posto de atendimento em Belo Horizonte. “A importância é você se identificar nos órgãos públicos, a questão da segurança que está sendo proposta também. É um documento que facilita sua vida”, afirma.
A Carteira de Identidade Nacional traz mais segurança sim. Um estudo sobre mais de 30 milhões de transações financeiras de janeiro a agosto de 2025, revelou que o novo documento é até 10 vezes mais seguro contra fraudes, em relação ao RG. E até 5 vezes mais eficaz do que a Carteira Nacional de Habilitação, também é utilizada como documento para identificação.
De acordo com a pesquisa, 87% das transações analisadas – feitas com a Carteira de Identidade Nacional – não apresentaram riscos como adulterações e falsificações.
A carteira tem duas travas de segurança: uma numeração usada também nos passaportes – a MRZ – e um QR Code.
“A utilização das tecnologias para essa carteira tem padrões internacionais. A gente pode citar o QR Code que tem uma verificação rápida, ágil, o MRZ que é um padrão de codificação que existem nessa carteira de identidade nacional e que não existem em outros documentos. E também existe um outro fator que não é por segurança por si só, mas um fator que dificulta a fraude que é a numeração única de identificação da população”, destaca Carolina Bechelany, delegada da Polícia Civil.
Para Célio Ribeiro, presidente executivo do InterID, os números refletem não apenas o avanço tecnológico, mas também o compromisso com a cidadania. Ele destacou: “Essa é a nossa CIN.
Estamos chegando a 35 milhões de CIN’s emitidas.
Vamos chegar a aproximadamente 50 milhões de emissões até o final desse ano. E trabalhar duro, para chegarmos a 130 milhões de emissões de CIN’s em 2026. Depois, é alcançar a totalidade da população no ano seguinte.
Fazer parte desse processo e presenciar essse momento, é recompensador.
Agora, vamos trabalhar também, para que toda criança ao nascer, seja biometricamente identificada e receba sua CIN em seus primeiros dias de vida.
Faça parte do Nosso Pacto Nacional pela Identificação Neonatal e Infantil.
“Se nós conseguirmos evitar a subtração, o tráfico, de um único bebê, de uma única criança, já valeu a pena”
CIN, NOSSO MAIOR INSTRUMENTO DE CIDADANIA.”